quarta-feira, 2 de outubro de 2013

BRIGADA PARA-QUEDISTA

 
Brigada Para-Quedista 1967
 
 
(Aeronave c82 - SAPÃO)
 
 (Aeronave c82 - SAPÃO)
 
 
Brigada Para-Quedista
 
(Batalhão DOMPSA)
(PQDT 67728) 

 


(Salto da Aeronave c130 - Hércules)

(Salto Armado e equipado c115)


(Salto da Aeronave c115 - Bufalo)

(Salto no mar)


(Operação SASI)
 

 
 
 (Aeronave c130 - Hércules)
 

(Aeronave c115 - Bufalo

 
 (Aeronave c95 - Bandeirante)

FADDA JIU-JITSU

O surgimento

Grande Mestre Oswaldo Baptista Fadda nasceu no Rio de Janeiro no bairro de Bento Ribeiro filho de imigrantes italianos chegados ao Brasil no início do século XX. Praticamente respirou jiu-jitsu e era muito conhecido também por ser um homem de família e bem humilde e de um conhecimento imenso da "arte suave". Fez muitas amizades quando vivo e, sendo o primeiro a iniciar suas aulas no bairro, gerou o título de pioneiro da arte no Rio e adjacências do subúrbio da Zona Oeste.

Iniciou sua jornada no ano de 1937, somente com 17 anos de idade, o nosso Fadda colocaria pela primeira vez um quimono. Como todos sabem Fadda foi aluno de Luiz França, que por sua vez foi um dos discípulos do pioneiro do jiu-jitsu no Brasil o Conde Koma, que também treinou, dentre outros, os Grandes Mestres Hélio e Carlos Gracie, maiores difusores do Jiu-Jitsu no Brasil. Depois de um ano, Luiz França já dizia que Fadda seria um aluno de grande promessa na nossa arte do jiu-jitsu brasileiro no Brasil. Como poderia França estar tão certo disso? O que vemos hoje na história é a confirmação de França. Em 1942 Luiz França resolve promover Fadda ao título de professor faixa-preta. França agora bem orgulhoso de seu aluno que seria um exemplo para muitos. Neste mesmo ano, Fadda começou a ensinar Jiu-Jitsu, no subúrbio de Bento Ribeiro, na cidade do Rio de Janeiro. Seu primeiro aluno foi Alexandre de Souza Neves (mestre Chandú). Alguns anos depois Fadda teria fundado seu primeiro quartel general na cidade do Rio. Em 27 de janeiro de 1950, nesse mesmo subúrbio, Fadda fundou sua própria academia.

Fadda fazia várias demonstrações com seus alunos, não escolhia lugares e aonde pudesse colocar seus tatames ele estaria lá e até muitas vezes sem tatames mesmo, no próprio chão duro de cimento ou barros. No subúrbio em que sempre viveu, com profundo idealismo, divulgou, extraordinariamente, esta modalidade esportiva. Demonstrava, com seus alunos, as técnicas do jiu jitsu nas favelas, praças públicas, praias, morros, circos, pátios de igrejas e clubes, visando à ampla expansão de sua prática possível a todos. Ao transmitir os ensinamentos recebidos de Luiz França, desenvolveu uma escola de independente da família Gracie o que foi o ponto de partida para o nascimento de outro ramo do jiu-jitsu brasileiro.
 
ACADEMIA FADDA 1963
 




HELIO FADDA AOS 15 ANOS DE IDADE



O legado



Formou vários mestres  que promovem encontros periódicos. Um dos grandes seguidores do mestre Fadda é o mestre Deoclécio Paulo, o saudoso mestre Deo, que foi recentemente graduado ao último nível de graduação atingível por um mestre, a faixa vermelha 9º grau. Dentre muitos faixas-pretas que formou ainda hoje encontra-se na Zona Oeste do Rio de Janeiro Wilson Pereira Mattos, mais conhecido como Mestre Wilson ou Shiran, que é detentor da faixa vermelha nono grau, o nível mais alto que se pode atingir hoje no Jiu-jitsu. Mestre Wilson possui representações em muitos lugares do Brasil e no mundo, tais como Japão, Estados Unidos, Portugal e Austrália. As equipes de BJJ e MMA Nova União e Grappling Fight Team 14 foram formadas por treinadores oriundos da linhagem de Fadda. Atualmente, estas equipes possuem filiais em vários países e formam lutadores como: Leonardo Santos, Rodolfo Vieira, Gabriel Rainho, Ismael Souza entre outros. Em seus últimos anos, Oswaldo Fadda sofreu o mal de Alzheimer. Faleceu a 1 de abril de 2005, vitimado por uma pneumonia bacteriana. Sua obra foi de extrema importância para as artes marciais brasileiras. Em 9 de Maio daquele ano, o senador Arthur Virgílio Neto, apresentou ao Senado Federal do Brasil o pedido de um voto de pesar pelo seu falecimento.

Oswaldo Fadda contribuiu para a popularização do Jiu-Jitsu, tendo sido responsável pela formação de centenas de jovens, que passaram por sua academia, em Bento Ribeiro, desde a década de 1950. É justo, portanto, que o Senado da República lhe preste essa homenagem póstuma”  -  (Arthur Virgílio Neto)

Oswaldo Fadda escreveu o livro "Jiu-Jitsu e a Queda do Complexo", onde descreve os benefícios, físicos e emocionais, obtidos com a prática da "arte suave". Trecho da obra:
Deve-se  sempre ter em mente, que toda a estrutura do Jiu-Jitsu é baseada no uso da estratégia, agilidade e velocidade de movimento ao invés de força bruta”
 


“Hélio Fadda é homenageado no Rio”
 


Rio de Janeiro, no Cassino Municipal em Paracambi, dia 29 de agosto, o torneio em homenagem ao mestre Hélio Fadda. A origem do Jiu-Jitsu que conhecemos hoje vem de três linhagens: o Japonês, o Gracie Jiu-Jitsu e o Fadda Jiu-Jitsu. Humberto Fadda, pai de Hélio, deu o nome ao filho em homenagem a Hélio Gracie, que em 1954 declarou a revista dos esportes: “é preciso existir um Fadda para mostrar que o Jiu-Jitsu não é privilegio dos Gracie”.


A CBJJ, (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu) e

FIJJ, (Federação Internacional de Jiu-Jitsu), enviou os diplomas de 8ºgrau

pelo professor Amauri Brazuka, que com um grupo de professores amigos do mestre Fadda assinaram juntos requerimento junto à entidade.

Segurando a emoção vendo sua tia, S.ª Zélia Fadda receber honrosa comenda para seu marido, grande mestre Oswaldo Batista Fadda (in memória), dos mestres e representantes de entidades presentes ao evento.